Saiba o que é SFP, PoE, GbE e Layer
Vemos inúmeras siglas diariamente e, de vez em quando, acabamos confusos com o que é cada uma, para que serve, é algo de usar ou do sistema do aparelho?! Mas, fique tranquilo! Nós estamos aqui para te ajudar e vamos falar o que significa algumas das siglas mais vistas por aí quando pesquisamos sobre redes.
O que é SFP?
O SFP – sigla para Small Form Factor Pluggable -, conhecido também como mini-Gbic é um transceptor óptico compacto e hot-swappable desenvolvido para uso em aplicações de comunicação de dados principalmente em redes Ethernet de 100Mbps (Fast Ethernet) e 1000Mbps / 1.25Gbps (Giga Ethertnet), SONET e Fibre Channel (até 4.25Gbps), entre outros padrões de comunicação.
O SFP tornou-se um padrão de mercado desenvolvido e padronizado pelas principais empresas produtoras de switches e roteadores mundiais. No caso dos aparelhos SFP, baseiam-se na norma/padrão SFF-8472 e IEEE802.3. As portas SFP são encontradas facilmente em diversos equipamentos do nosso cotidiano como: switches, roteadores, placas servidor, storage e firewall.
Os transceptores SFP suportam velocidades de até 4,25 Gbps e são, geralmente, usados em aplicações de telecomunicações e comunicação de dados. No entanto, existe a versão SFP+ que é semelhante ao SFP em tamanho e aparência porém aprimorada. Diferindo que o SFP+ suporta velocidades de até 10Gbps.
Tal diferença na taxa de dados também se dá, pois, a transmissão—SFP tem, normalmente, uma distância de transmissão maior. As especificações SFP+ baseiam-se em SFF-8431. A compatibilidade deles, mostra-se pela diferença de que as portas SFP+ frequentemente aceitam fibras ópticas, porém em velocidade inferior, de 1Gbps.
Vale frisar que não se pode conectar um transceptor SFP+ em uma porta SFP pois o SFP+ não suporta velocidades menores que 1Gbps.
O que é PoE?
Falamos anteriormente sobre o Switch PoE aqui no blog e agora iremos aprofundar um pouco mais!
PoE é uma tecnologia que significa Power over Ethernet, ela significa que com o cabo de rede você terá a possibilidade de alimentar um dispositivo com energia e transmissão de dados através de uma mesma porta de switch. Essa tecnologia surgiu em 2003 com o nome de IEEE 802.3af-2003, publicada no documento Data Terminal Equipament (DTE), Power via Media Dependent Interface (MDI).
Ela nada mais é do que a tecnologia que possibilita a transmissão de energia elétrica pelo seu cabo de rede. Assim, é possível alimentar os dispositivos sem a necessidade de passar cabos de energia e usar fontes de alimentação elétrica.
Sua principal vantagem é a praticidade que essa tecnologia proporciona para infinitas formas de aplicações. Ajudando, inclusive, a ter menos cabos e fios emaranhados pelo espaço. A estética agradece!
O que é GbE?
Gigabit Ethernet (GbE ou 1 GigE) é o nome que damos para as tecnologias de transmissão de quadros em uma rede na velocidade de 1 Gigabit por segundo (Gigabit/s), definido no padrão IEEE 802.3-2005. É possível encontrar redes Gigabit Ethernet no mercado usando concentrador (HUB), mas pela norma a rede só pode ser usada através de comutador (switch).
Ele foi criado em 1999, também ficou conhecido como 10/100/1000 e, ainda é um dos mais recente dos tipos de rede. O “apelido” foi dados pois ele promete velocidades de até 1 Gb/s, ou seja, 10 vezes maiores que o Fast Ethernet. Devemos frisar aqui que estes valores máximos dados às redes são teóricos, uma vez que na prática e em condições normais, dificilmente serão reproduzidos.
Porém, não desanime! Redes com boas instalações, equipamentos adequados e configuração correta podem registrar velocidades de aproximadamente 900 Mb/s, o que é ótimo!
Essa tecnologia é vista como uma ótima opção para redes de telecomunicação de alta velocidade. A migração das tecnologias Ethernet e Fast Ethernet para a tecnologia Gigabit Ethernet não exige grande investimento, já que as especificações técnicas são mantidas, em especial o quadro ethernet que se mantém em virtude da compatibilidade com as demais tecnologias ethernet.
O que é Layer 2 ou 3?
O termo Layer – camada, em inglês – esta diretamente ligado ao modelo OSI de rede. Ao trabalhar com switches e montagens de redes de computadores, será necessário arquitetar soluções e layouts da rede como um todo, ter uma visualização completa.
Isso significa que antes de partir para a ação, tirar os equipamentos de rede da caixa e começar sua instalação de um rack, é necessário primeiramente desenhar e construir a rede. Antes da montagem, vem a arquitetura em papel e pensamento sobre como fazer, isso será essencial para que a implementação de rede seja bem sucedida.
Com isto em mente, um dos primeiros passos do projeto de rede é a escolha entre o modelo dos switchs utilizados, optando entre um Switch Layer 2 ou Switch Layer 3. Independentemente do tipo de rede que estamos construindo, seja ela 2 ou 3 camadas, layer sempre esta relacionado ao modelo OSI de rede.
A camada é aplicada, normalmente, quando fala-se sobre a rede ter 2 camadas (switch core e switchs de acesso) ou 3 camadas (switch core, switchs de distribuição e switchs de acesso).
Não existe um único método infalível para montar uma rede de computadores, assim, a base é a mesma porém a arquitetura pode sempre variar. Para simplificar, é possível compreender que os switchs layer 2 são mais utilizados como switchs de acesso. Eles costumam ser os de maior quantidade em uma rede e os switchs layer 3 são mais facilmente utilizados nos casos de distribuição e core.
Agora que você já sabe os principais termos quando se fala em rede e seus aparelhos, você já pode chamar nosso time de atendimento no WhatsApp e conversar com um especialista sobre a sua necessidade!
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